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Juventude quilombola e pesqueira da Bahia e Sergipe se encontra em Salvador para oficinas de educomunicação e racismo ambiental

Com realização do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras da Bahia e Sergipe (CPP-BA/SE), o encontro faz parte do Projeto Kinder: Juventudes, Território e Bem Viver

Por Da Redação
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Juventude quilombola e pesqueira da Bahia e Sergipe se encontra em Salvador para oficinas de educomunicação e racismo ambiental

Foto: Ascom CPP Ba-Se | Rafael Brito

O Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras da Bahia e Sergipe (CPP-BA/SE) realiza em Salvador, de 12 a 14 de setembro de 2025, o “Encontro de Educomunicação com a Juventude Pescadora e Quilombola” como parte do Projeto Kinder: Juventudes, Território e Bem Viver. A atividade reunirá jovens quilombolas, pescadores e ribeirinhos.

Com o tema “Mudanças Climáticas, Racismo Ambiental e Juventude: Caminhos para uma Ecologia Integral”, o encontro promove um ciclo de oficinas de formação política e educomunicação voltado às juventudes dos territórios acompanhados pela CPP.     

A iniciativa surge da escuta e do acompanhamento das realidades que atravessam esses contextos, marcados por racismo, extermínio, aliciamento pelo tráfico de drogas, desemprego, ausência de políticas públicas e pela degradação ambiental que ameaça comunidades pesqueiras e modos de vida tradicionais.

A programação teve inicio sexta-feira (12), com a chegada dos participantes, seguida de uma mística de abertura e de um momento de acolhida e apresentação do programa. 

No sábado (13), o destaque ficou com o debate sobre a comunicação como ferramenta política de narrativas próprias e expressão territorial, conduzido pelo coletivo Mandi. 

Já no domingo (14), último dia do encontro, a juventude vivencia uma manhã de mística e atividades lúdicas ao ar livre, encerrando o encontro em espírito de integração e alegria.

Ao longo dos três dias, as práticas criativas, multilinguagens e saberes locais serão valorizados, incentivando o intercâmbio de experiências e a construção coletiva de estratégias de resistência.

Espera-se como resultado o fortalecimento da atuação política e comunitária da juventude, além da produção de materiais em vídeo e fotografia que registrem momentos de aprendizado e articulação. A proposta é garantir que suas vozes ecoem em defesa dos territórios e em favor de um presente e futuro de dignidade e justiça.

A iniciativa integra ainda uma agenda mais ampla do Projeto Kinder, que entre agosto e novembro de 2025 realizará um circuito de oficinas temáticas em comunidades pesqueiras e quilombolas da Bahia e de Sergipe, com foco nas relações entre juventude, território e bem viver.

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