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Lombalgia é a segunda maior causa de consultas médicas no Brasil, atrás apenas do resfriado comum!

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Por Michel Telles
Às

Atualizado
 Lombalgia é a segunda maior causa de consultas médicas no Brasil, atrás apenas do resfriado comum!

Foto: Divulgação

A lombalgia, dor localizada na região inferior das costas – é a segunda principal causa de procura por atendimento médico no Brasil, ficando atrás apenas do resfriado comum. O dado foi compartilhado recentemente no 42º Congresso Brasileiro de Reumatologia, realizado em Salvador. Estima-se que entre 65% e 80% da população mundial apresentem dor lombar em algum momento da vida, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. A boa notícia é que, na maioria dos casos, há resolução espontânea e somente 5% das pessoas continuam com sintomas por meses, evoluindo para lombalgia crônica, o que pode levar a um quadro de incapacidade.

De acordo com o reumatologista da Novaimuno, Bernardo Dultra, a lombalgia é um problema multifatorial. "As causas mais comuns incluem má postura, sedentarismo, sobrecarga física e alterações degenerativas da coluna. Em muitos casos, a dor persiste por mais de três meses, caracterizando a lombalgia crônica, impactando diretamente a qualidade de vida e a capacidade funcional dos pacientes, demandando uma abordagem ainda mais específica e cuidadosa", explica. Ainda segundo o especialista, a faixa etária mais afetada varia dos 30 aos 50 anos, embora o problema possa atingir pessoas mais jovens ou mais velhas, especialmente quando há predisposição genética ou hábitos prejudiciais. Os sintomas vão além da dor lombar constante. "Alguns pacientes relatam rigidez ao acordar, dificuldade para ficar muito tempo sentado ou em pé, e até irradiação da dor para as pernas, o que pode indicar comprometimento de nervos", afirma Bernardo Dultra. O reumatologista destaca que, quando não tratada adequadamente, a lombalgia pode se tornar incapacitante, levando a afastamentos do trabalho e comprometimento das atividades diárias. Por isso, o papel do reumatologista é fundamental no diagnóstico preciso e no planejamento do tratamento individualizado. "Nosso objetivo é não só aliviar os sintomas, mas identificar a origem da dor e atuar preventivamente para evitar recidivas. Em casos crônicos, o acompanhamento regular e interdisciplinar é essencial", finaliza Bernardo Dultra. A orientação é que pessoas que apresentem dores lombares frequentes ou persistentes busquem avaliação médica o quanto antes.

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