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Lula afirma que "endinheirados" não ficaram impunes na megaoperação policial da Avenida Brigadeiro Faria Lima

Presidente citou a ação que desarticulou esquema de lavagem de dinheiro que incluía toda a cadeia produtiva de combustíveis, comandado pelo PCC

Por Da Redação
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Lula afirma que "endinheirados" não ficaram impunes na megaoperação policial da Avenida Brigadeiro Faria Lima

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula (PT) afirmou que os "endinheirados" não ficaram impunes na megaoperação policial da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Durante a declaração nesta terça-feira (9), na inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, em Manaus, o petista se referiu a ação que desarticulou o esquema de lavagem de dinheiro que incluía toda a cadeia produtiva de combustíveis, comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Esquema de lavagem de dinheiro do PCC incluía toda a cadeia produtiva de combustíveis; entenda como funcionava

Lula também destacou que a operação "finalmente" chegou no "andar de cima" do crime organizado.

"Há poucos dias, realizamos no Brasil a maior operação da história contra o crime organizado, que finalmente alcançou o andar de cima do crime organizado: a Faria Lima, a famosa linha bancária do Brasil. Não podemos permitir que os moradores de periferias, os povos indígenas e as comunidades ribeirinhas tenham suas vidas marcadas pela violência, enquanto os endinheirados ficam impunes", afirmou.

"Os mais vulneráveis são os que mais sofrem com a criminalidade. Estar ao lado do povo amazônico requer ação firme e decisiva contra o crime. Juntos, seremos mais fortes e eficazes. Por isso, o crime organizado, se preparem porque a justiça irá derrotá-los", concluiu.

Um dos principais centros financeiros do país, a Avenida Brigadeiro Faria Lima, localizada na Zona Oeste de São Paulo, já concentrou 42 dos 350 alvos da megaoperação realizada em agosto em oito estados.

Conforme as informações do Ministério Público (MP) e da Polícia Federal (PF), a facção criminosa se infiltrava em instituições financeiras para comprar postos de combustíveis, o que permitia a lavagem do dinheiro gerado pelo tráfico de drogas.

Os investigadores analisaram que o grupo cometeu crimes contra a ordem econômica, fraude fiscal e estelionato com base na adulteração de combustíveis. Em um dos prédios da avenida, já foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, além de computadores em empresas, corretoras e fundos de investimentos (fintechs) apreendidos pelos policiais.

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