Mãe acusa ex-companheiro de não devolver filho de 4 anos na Bahia
Pai da criança levou o menino para passar o final de semana no dia 19 de novembro

Foto: Reprodução / TV Bahia
Uma mulher, identificada como Larissa Pina, acusou o ex-companheiro, Fábio Roberto Pinto, de ter levado o filho do casal, de 4 anos, para uma visita de final de semana há 33 dias e não ter devolvido. Segundo a empresária, uma tentativa de cumprimento de mandado de busca e apreensão foi feita, mas o garoto não foi encontrado.
Além da criança de 4 anos, Larissa e o ex-companheiro, tem uma filha de 12 anos. A adolescente também foi passar o final de semana com o pai, mas a mãe conseguiu que ela retornasse para casa após ação de oficiais de Justiça.
Segundo a empresária, Fábio levou os filhos para uma visita em 19 de novembro deste ano e deveria retornar com eles em 22 de novembro.
Em entrevista à uma TV local, Larissa detalhou que em 23 de novembro, um dia depois da data marcada para os filhos serem entregues, ela registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), e procurou a Justiça.
No dia 4 de dezembro, a 9ª Vara da Família determinou que os filhos voltassem para a guarda de Larissa Pina. A mulher revela que contratou um detetive particular para descobrir o endereço do ex-marido, mas ao chegar no local, na presença de dois oficiais de Justiça, só encontrou a filha mais velha, de 12 anos, que voltou para casa.
A empresária informou que Fábio Roberto Pinto levou o filho para outro lugar e desde então, o menino continua escondido.
Desde 2019 Larissa Pina tem medida protetiva contra o ex-marido por agressão. Em contato com uma reportagem, Fábio Roberto Pinto nega as agressões. "Ela tem a medida protetiva sim, porque a lei Maria da Penha não vou dizer que não foi colocada como correta, existe porque é correta, mas tem pessoas que usam de forma errada. Aproveitam as possibilidades para o seu melhor", disse.
Fábio Roberto Pinto também afirmou que reuniu uma série de provas, que prefere manter em sigilo, de que os filhos são vítimas de maus-tratos da mãe e do padrasto dentro de casa. Além disso, contou que só vai devolver o filho mais novo quando essas provas forem analisadas pela Justiça.