Mais de 400 golpes financeiros são bloqueados por hora no Brasil, aponta pesquisa da PSafe
Somente de golpes financeiros, as empresas de segurança conseguiram bloquear 3,4 milhões de tentativas

Foto: Vitaly Vlasov/Pexels
A proximidade da Black Friday, e do Natal, acendem o alerta em quem quer fazer compras on-line. É que está cada vez mais comum golpes financeiros na internet. E a pesquisa do PSafe, empresa especializada em cibersegurança, mostra que mais de 150 milhões de brasileiros já foram vítimas de fraudes virtuais em 2021.
E especialistas apontam que esse número deve crescer mais ainda com a proximidade das datas comemorativas. “As próximas datas importantes na economia acendem um alerta para clientes e empresas. O volume de golpes é muito grande no Brasil. Somente de golpes financeiros, as empresas de segurança conseguiram bloquear 3,4 milhões de tentativas. O número representa uma média de 11 mil golpes por dia e 400 por hora”, destaca um trecho da pesquisa da PSafe.
Empresas especializadas em cibersegurança dão dicas de como os clientes podem evitar fraudes na hora de fazer compras pela internet:
- Tenha sempre uma solução de segurança instalada em seu dispositivo;
- Evite clicar em links de fontes desconhecidas, especialmente os que forem compartilhados via aplicativos de troca de mensagens e redes sociais;
- Crie o hábito de duvidar das informações compartilhadas na internet e nunca informe dados sensíveis em links de procedência duvidosa;
- Procure sempre confirmar a veracidade das informações nas páginas e sites oficiais das empresas;
Os golpistas utilizam estratégias que funcionam, principalmente, por SMS, e-mail e redes sociais. Dentre as estratégias, estão: suposto desbloqueio do cartão do banco, pedido de atualização de senha, falsa oferta de upgrade da conta e benefícios nas transações, usando sempre o nome de grandes instituições, ou pedindo uma suposta atualização do app do banco on-line, que instala um aplicativo falso.
Eles também invadem contas bancárias digitais para pegar credenciais da vítima e pagar contas, boletos, fazer empréstimos e transferências.