Mais de 80% das empresas brasileiras devem investir em cibersegurança em 2022

De acordo com pesquisa, ataques hackers estão entre as principais preocupações dos gestores

[Mais de 80% das empresas brasileiras devem investir em cibersegurança em 2022]

FOTO: Elza Fiúza

Um estudo da Global Digital Trust Insights Survey, da PwC, divulgado esta semana, apontou que 83% das empresas brasileiras devem aumentar os gastos com cibersegurança em 2022. 

Para os resultados, foram ouvidos 3.602 executivos de negócios, tecnologia e segurança. No total, uma em cada três organizações globais afirmam ter práticas avançadas de confiança de dados. 

No entanto, apenas 10% das empresas no mundo destinaram mais de 20% do orçamento de Técnica de Informática (TI) para investimentos em cibersegurança.

Dentre os gestores ouvidos, a principal preocupação apontada em 2021 foi o medo de ataque hackers. Já que, em cada ameaça de ataque, é preciso criar diferentes respostas, além de desenvolver ferramentas e treinar técnicos para evitar uma nova ameaça. No mundo, o resultado foi de 69%. 

Além disso, o levantamento aponta que 45% das empresas brasileiras (26% no mundo) preveem um aumento de 10% ou mais nos investimentos em segurança de dados. Em 2020, apenas 14% afirmaram ter esta preocupação (8% no mundo).

Já em 2021, 50% das empresas dizem ter destinado até 10% do orçamento de tecnologia para ações voltadas à segurança. Ainda assim, cerca de 25% destas empresas mundiais afirmam ter pouca ou nenhuma compreensão desse tipo de risco.

No Brasil, a preocupação é levemente melhor em termos de compreensão dos riscos e realização de ações relacionadas. 

“No Brasil, tanto os CEOs como outros altos executivos acreditam que a missão da cibersegurança está mudando e assumindo um papel importante no desenvolvimento da confiança e na expansão dos negócios. Eles veem agora a importância dos dados que possuem”, afirmou Eduardo Batista, sócio da PwC Brasil.  

De acordo com ele, os gestores das empresas precisam assegurar que os riscos sejam monitorados e que o modelo de segurança seja simples, mas eficiente para evitar que estes riscos se tornem ameaças de fato, que gerem paralisação da operação, lucro cessante e danos à imagem.  


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