Mascote do Galo é acusado de machismo em apresentação de jogadora
O Atlético-MG afastou o mascote

Foto: Reprodução
Neste domingo (16), antes da derrota para a Caldense no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro, o Atlético-MG apresentou Diego Tardelli e algumas atletas do time feminino, entre elas a zagueira Vitória Calhau. Um episódio de machismo chamou atenção que quem estava vendo a cena.
O mascote do Galo estava interagindo com os atletas e, no momento da interação com Vitória, ele pediu para que ela desse uma voltinha e saiu esfregando as mãos, uma alusão à beleza da jogadora.
Nas redes sociais e na TV, através do programa Troca de Passes, do SporTV, houve críticas em relação do machismo do mascote. O apresentador do programa, André Rizek, opinou: "Que vergonha. Tudo o que uma mulher não quer hoje tem nessa cena. A mulher quer ser reconhecida por ser uma boa jogadora e não por ser bonita ou ter uma curva assim ou assado. O Galo já tinha colocado as jogadoras como gandulas, o que foi infeliz. Foi uma péssima decisão. Falta de noção total”.
O episódio das gandulas citado pelo jornalista diz respeito à partida do domingo retrasado, quando seis jogadoras do time feminino do Atlético-MG trabalharam como gandulas do time masculino na vitória por 5 a 0 sobre o Tupynambás, em ação semelhante ao que fazem os times de base de qualquer clube.
Resposta do Atlético-MG
O Atlético-MG se pronunciou nas redes sociais e disse que o mascote foi afastado: “Sobre o episódio ocorrido na tarde de ontem, envolvendo a atleta Vitória Calhau, o Atlético lamenta e repudia o comportamento do funcionário, que foi sumariamente afastado. Pedimos desculpas à atleta, às demais jogadoras e a todas as torcedoras e torcedores pelo lamentável ato".