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Matheus Teixeira pega pênalti, Bahia passa por cima do Guabirá-BOL e assume liderança do grupo B da Sul-Americana

Tricolor não tem nenhuma dificuldade para superar bolivianos e agora torcem contra Independiente para seguir na ponta

Por Da Redação
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Matheus Teixeira pega pênalti, Bahia passa por cima do Guabirá-BOL e assume liderança do grupo B da Sul-Americana

Foto: Divulgação/Conmebol

Sem dificuldades, o Bahia goleou o Guabirá-BOL por 5 a 0, em confronto disputado na noite desta terça-feira (27), no estádio de Pituaçu, em Salvador, pela 2ª rodada da Copa Sul-Americana. Com resultado, Tricolor alcança provisoriamente a liderança do Grupo B, com 4 quatro pontos somados, e agora torce contra o Independiente-ARG, que encara o Montevideo City, amanhã.

A primeira etapa não foi de imposição do Bahia em campo, mas o time conseguiu ter o controle da partida após abrir o placar. Alguns critérios, a exemplo da baixa qualidade técnica do rival boliviano, ajudaram a explicar porque mesmo não pressionando para ampliar o placar, o Bahia não sofreu em campo, tanto que Matheus Teixeira - tirando o pênalti - não fez uma defesa sequer em 45 minutos. A sensação que ficou foi que se apertasse mais, os donos da casa poderiam ter construído um placar mais elástico em campo.

O Tricolor, que já estava melhor no jogo não tardou a abrir o placar. Em jogada individual, Thonny Anderson passou pelos marcadores do time boliviano, entrou na área e bateu para o meio da área, Alesson chegou completando para o fundo das redes, e abrindo o marcador em Pituaçu.

Relaxado em campo, o Bahia acabou subestimando o adversário e foi punido por isso. Aos 23 minutos, após bola chutada para zaga Tricolor, o atacante Mina disputou bola com Luiz Otávio e foi derrubado dentro da área. Pênalti para o time boliviano e cartão amarelo para o zagueiro.

Por sorte, o Bahia tem embaixo das traves um goleiro pegador de pênaltis. Na cobrança do camisa nove do Guabirá, Juan Mercado, Matheus Teixeira voou no canto certo e de mão trocada defendeu a bola, jogando para escanteio. Que fase do jovem arqueiro, que já havia pegado dos pênaltis na semifinal da Copa do Nordeste contra o Fortaleza, que asseguraram vaga na decisão contra o Ceará.

Foto: Divulgação/Conmebol

O Tricolor, que pouco finalizou em campo, só voltou a chegar com perigo aos 32 minutos. Thonny Anderson recebeu passe dentro da área, pressionado, ele fez o giro e chutou muito alto, pela linha de fundo.

Antes da ida para o intervalo e para ficar mais tranquilo em campo, o Bahia conseguiu ampliar o marcador aos 39 minutos. Após cobrança de falta de Matheus Galdezani para dentro da área, Juninho subiu mais alto que toda zaga do Guabirá e testou firme para o fundo das redes, pondo 2 a 0 no placar.

Thaciano ainda desperdiçou a última chance da primeira etapa. Aos 45, após descida em velocidade, Matheus Bahia cruzou do lado esquerdo para dentro da área e achou Thaciano, livre de marcação na área, e o meia bateu errado, desperdiçando ótima oportunidade de encaminhar um 3 a 0 no marcador antes do apito final do árbitro.

No retorno para a segunda etapa, com vantagem já bem construída, o Bahia, que já estava em ritmo lento na primeira etapa, relaxou ainda mais na segunda etapa. Já o Guabirá, apesar de ter percebido a queda de rendimento dos donos da casa, pouco produziram em campo, decorrência da baixa qualidade técnica já demonstrada.

Mesmo que tenha caído de produção, isso não impediu o Bahia de voltar a marcar.

Aos 19 minutos, Alesson fez levantamento perfeito para dentro da área e Marcelo, que havia acabado de entrar, testou no cantinho, a bola bateu na trave e foi para o gol. 3 a 0 para o Tricolor.

O garoto Marcelo entrou muito bem em campo mesmo. Resultado disso foi mais uma bola na rede para conta.

Aos 25 minutos, Renan Guedes deixou para trás dois bolivianos pelo lado esquerdo e cruzou para dentro da área, achando Marcelo, que dominou e bateu para as redes do Guabirá. Goleada em Pituaçu.

A partida, que estava em uma tranquilidade muito grande para o Bahia, ficou melhor ainda após ficar com um homem a mais em campo, quando aos 30 minutos, Ibáñez atingiu Juninho Capixaba com carrinho e foi expulso após segundo amarelo.

Pouquinho tempo após a expulsão, o Bahia fez valer a vantagem numérica em campo.

Aos 33 minutos, Daniel viu um buraco na defesa do Guabirá, tocou para Marcelo, que tentou driblar Marcelo e a bola sobrou para Alesson apenas empurrar para o gol vazio. 5 a 0.

E você acha que o Bahia estava satisfeito com o resultado? de jeito nenhum. Aos 37 minutos, Daniel ficou com a posse de bola da intermediária ofensiva e tocou para Óscar Ruiz, que invadiu a área e chutou forte, mas parou na boa defesa do goleiro Mustafá.

Aos 40 minutos, mais uma chegada com perigo do Bahia. Matheus Galdezani disparou um foguete para o gol e Mustafá mais uma vez espalmou.

Com 42 minutos, mais uma oportunidade desperdiçada. Aos 42 minutos, Jonas recuperou a bola da defesa do Guabirá e soltou um chute forte, Mustafá espalmou para frente e no rebote, Óscar Ruiz acertou o travessão.

A noite realmente não estava favorável para Óscar Ruiz. Aos 47 minutos, no último lance do jogo. Da entrada da área, o paraguaio arriscou um chute colocado, buscando o ângulo, mas o goleiro Mustafá saltou bonito e fez a defesa. Foi a deixa para o árbitro encerrar o jogo.

Análise do Bahia na partida

Uma daquelas partidas que serviram para o Bahia lavar a alma. O Tricolor teve o domínio do confronto do início ao fim. Mais posse de bola, mais finalizações, gols, sobras de bola, chegadas ao ataque, tudo isso creditou o passeio dos comandados de Dado Cavalcanti em campo, que só não foi maior porque os jogadores aparentemente tiraram o pé. O adversário boliviano mal deu para fazer cócegas, tamanha inofensividade e qualidade técnica questionável.

Certamente muitos torcedores do Bahia disseram para Alesson a cada gol marcado: nunca critiquei. Atuante no campo de ataque, oferecendo opções para os companheiros, participando ativamente das jogadas de perigo do Tricolor em campo e marcando gols, o atacante foi o nome do jogo. Também é preciso destacar as atuações de Renan Guedes e Marcelo, a dupla do sub-23 cumpriu bem cada uma das funções, com destaque para o atacante que marcou duas vezes.

Apesar de ter colocado à frente do Bahia um adversário fraco, a partida serviu para além de dar confiança, apresentar algumas opções que podem ser melhores aproveitadas por Dado Cavalcanti. Alguns dos atletas do sub-23 e outros reservas deram conta do recado e merecem mais alguns minutos para perceber se conseguem manter a regularidade e apresentarem utilidade ao longo da temporada.
 

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