Brasil
Plano da pasta do governo é aplicar a avaliação no final de 2021
FOTO: Reprodução/Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) tenta tirar do papel uma nova prova de alfabetização no Brasil sem a participação de técnicos e estatísticos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia responsável pelas avaliações, que discordam do conteúdo.
Onze editais foram lançados este mês para contratação de 20 consultores externos para trabalhar por alguns meses na reformulação do exame para alunos do 2º ano do ensino fundamental, recebendo R$ 515 mil no total e a intenção é que esses profissionais elaborem questões para avaliar, por exemplo, a aptidão para “relacionar fonema com uma representação escrita” ou a “habilidade de leitura de frases simples na ordem direta e na voz ativa”.
A metodologia “voltada para a litercia e a numeracia”, como afirmam os editais, é relacionada ao chamado método fônico de alfabetização, questionado por muitos educadores. O exame do 2º ano fará parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com questões de Português e Matemática, e está previsto para ser aplicado no fim deste ano. “O método que eles querem para avaliar não tem sustentação técnica, não para em pé”, afirmou ao Estado de São Paulo (Estadão) uma fonte do Inep que pediu para não ter seu nome publicado.
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