Medicamento para tuberculose resistente é incluso no SUS

Remédio promete reduzir de 18 para seis meses no tempo de tratamento e causar a causar a economia de R$ 100 milhões

[Medicamento para tuberculose resistente é incluso no SUS ]

FOTO: Pixabay

O medicamento pretomanida – incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS), promete reduzir de 18 para seis meses o tempo de tratamento da tuberculose resistente, uma queda de quase 70%. Além disso, em cinco anos, a utilização deve causar uma economia de R$ 100 milhões.

A inclusão do pretomanida no SUS foi publicada no Diário Oficial da União, na última sexta-feira (22). Entre os benefícios, também está a administração via oral, o que facilita a adesão dos pacientes e exige menos visitas de acompanhamento.

“A incorporação de medicamentos que facilitam a vida dos pacientes e atuam de forma substancial no tratamento da tuberculose fortalecem ainda mais o SUS, um sistema que é referência para o mundo inteiro”, ressalta a ministra da Saúde, Nísia Trindade. 

A tuberculose é uma doença ainda considerada grave problema de saúde pública no Brasil.  Segundo o Ministério da Saúde, os principais beneficiados com a incorporação da pretomanida, recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), são pacientes com tuberculose resistente às opções terapêuticas até então disponibilizadas na rede pública de saúde. Ou seja, pessoas diagnosticadas com: tuberculose resistente à rifampicina (TB RR), tuberculose multidrogarresistente (TB MDR) e pré-extensivamente resistente a medicamentos (TB pré-XDR).

Além disso, o uso do medicamento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) porque, além de mais caro, o tratamento com os outros medicamentos é mais longo e causa mais efeitos adversos. Em 2020, por exemplo, quase metade dos pacientes com tuberculose resistente não tiveram sucesso no tratamento.

A recomendação da Conitec considerou, além dos ganhos para os pacientes, a redução dos custos que a disponibilização do medicamento trará para o sistema de saúde. A estimativa é de economia de quase R$ 14 milhões ainda no primeiro ano pós-incorporação.
 


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