Médico de Bolsonaro aguarda autorização de Moraes para planejar cirurgia
PF encaminhou nesta sexta (19) relatório destacando necessidade do procedimento

Foto: Reprodução/CNN
Depois da Polícia Federal (PF) concluir laudo atestando que Jair Bolsonaro (PL) apresenta hérnia inguinal bilateral e carece passar por uma nova cirurgia, o cirurgião Cláudio Birolini, um dos médicos que atende o ex-presidente, disse ser necessário aguardar a autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para poder dar início aos planejamentos para fazer o procedimento.
"Temos que aguardar despacho do ministro autorizando a internação. Assim que sair, internaremos para preparo pré-operatório e cirurgia", disse Birolini à CNN.
O resultado da perícia foi encaminhado nesta sexta-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório da Polícia Federal concluiu que se trata de uma cirurgia eletiva, ou seja, não emergencial, ao contrário do que alegava a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o documento, o quadro de soluços acontece de um bloqueio do nervo frênico e exige a realização do procedimento médico “o mais breve possível”. A piora pode causar problemas de sono e alimentação, além de “acelerar o risco das complicações do quadro herniário”.
Ao longo do exame, Bolsonaro apresentou entre 30 e 40 soluços por minuto, sem qualquer tipo de remissão. Com a perícia entregue à Suprema Corte, agora caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir quando o procedimento cirúrgico deverá ser feito.
A defesa do ex-presidente vive expectativa que o ministro autorize a internação para realização das cirurgias. Segundo o advogado Paulo Cunha Bueno, o laudo assegura a veracidade dos diagnósticos de hérnias e de soluços incoercíveis, condições que, de acordo com ele, estão relacionadas ao atentado a faca que foi sofrido por Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018.


