Mesmo com protocolos, ocupação em hotéis de Salvador continuam em ritmo de queda
Movimento tem apresentado baixa demanda também nos finais de semana, diz ABIH-BA
Mesmo com toda a reinvenção e adoção dos protocolos necessários para garantir a segurança dos hóspedes, a rede hoteleira de Salvador tem ficado no prejuízo com a baixa demanda de clientes. Esse movimento de queda foi confirmado por dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), que apontam que em abril deste ano a taxa de ocupação média foi de 20,33%, percentual que indica uma estabilidade em comparação com o mês anterior, que fechou em 20,36%.
A ABIH-BA destaca que a taxa de ocupação tem sido semelhante nos finais de semana (20,74%), quando geralmente há um aumento na hospedagem. Em alguns hotéis com vistas privilegiadas, como frente ao mar, o percentual chega a ter uma variação maior de cinco a dez pontos percentuais.
Ao todo, cerca de 157 hotéis, pousadas, prédios empresariais entre outros fazem parte da lista de hotéis associados da ABIH-BA em Salvador. Desses hotéis, a média diária de abril foi de R$ 319,44, em valor total, R$ 84,54 mais barato do que os valores registrados em fevereiro e janeiro, que foram de R$ 371,79 e R$ 351,63, respectivamente. Caso não seja levado em consideração os dados dos hotéis de luxo, a média da diária cai para R$ 223,30.
Segundo a Associação, apesar do resultado negativo nos quatro meses deste ano, o indicador foi mais otimista do que em relação a abril de 2020 (início da pandemia), que teve taxa de 11,23% e foi considerado o pior patamar já registrado.