Quem pode, pode! Turistas endinheirados e que não estão nem um pouco a fim de perder o verão no hemisfério norte por causa da pandemia que assola o mundo, estão recorrendo aos vistos dourados.  Por causa dos baixos índices de contaminação da Covid-19 em sua população, paraísos caribenhos como Dominica e St. Lucia não estão entre os países com circulação restrita.  Por isso, seus habitantes podem ir e voltar por aí à vontade. E para se tornar um deles, basta desembolsar algo em torno de US$ 100 mil (R$ 540,2 mil) por um “golden visa” local, cuja “venda” em ambos os casos aumentou consideravelmente nos últimos meses.  As autorizações de residência mais comuns são de países do velho continente, como Portugal. Contudo, países da América do Norte, como Estados Unidos, e da Oceania, a Austrália, também oferecem as próprias versões do benefício. O golden visa mais caro de todos é o emitido em nome da rainha Elizabeth II: o que dá a seu portador o direito de morar no Reino Unido em troca de US$ 2,6 milhões (R$ 14 milhões).