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Militar da reserva diz saber quem mandou matar Marielle: ‘Sei a p** toda’

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Militar da reserva diz saber quem mandou matar Marielle: ‘Sei a p** toda’

Militar Ailton Barros foi preso em operação sobre fraude em cartões de vacinação

Por Da Redação
Militar da reserva diz saber quem mandou matar Marielle: ‘Sei a p** toda’
Foto: Reprodução/Twitter/@AiltonBarrosRJ

Ex-major do Exército e atualmente na reserva, Ailton Gonçalves Moraes Barros disse, em mensagem de áudio enviada ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, que sabe quem seria o mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.

Ailton Barros e Mauro Cid foram presos nesta quarta-feira (3) na Operação Venire da Polícia Federal, que apura fraudes em cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de pessoas de seu entorno.

Candidato ao cargo de deputado estadual nas eleições de 2022, Ailton enviou uma mensagem de áudio a Cid em que falava sobre a falsificação dos documentos, que contava com ao auxílio do ex-vereador do Rio, Marcello Siciliano, e ressaltou que o político carioca enfrentava “injustamente” problemas relacionados à morte de Marielle.

Ailton Barros enviou a seguinte mensagem de áudio, conforme transcrição feita pela Polícia Federal:

"De repente, nem precisa falar com o cônsul. Na neurose da cabeça dele [Siciliano], que ele já vem tentando resolver isso a bastante tempo, manda e-mail e ninguém responde, entendeu? Então, ele partiu para a direção do do cônsul, que ele entende que é quem dá a palavra final. Mas a gente sabe que nem sempre é assim, né? Então quem resolva, quem resolva o problema do garoto, entendeu? Que tá nessa história de bucha. Se não tivesse de bucha, irmão, eu não pediria por ele, tá de bucha. Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão, sei quem mandou. Sei a p*** toda. Entendeu? ", afirmou Ailton Barros.

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados há cinco anos, em março de 2018. A Delegacia de Homicídios da Capital, o Ministério Público do Rio e, desde fevereiro, a Polícia Federal tentam desvendar o crime.

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