Diante de um acordo com a Justiça Eleitoral, as Forças Armadas planejam realizar uma checagem própria sobre a totalização dos votos das eleições presidenciais deste ano. A ação tem como objetivo fazer uma espécie de auditoria com uma amostragem de pelo menos 385 boletins de urnas.

A expectativa é que, no dia da eleição, técnicos das Forças Armadas recolham os dados em seções eleitorais do país e elaborem uma comparação com os resultados informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

A amostra de 385 boletins de urnas foi estabelecida após cálculo estático realizado pelas Forças Armadas. Para torná-la ainda mais segura, o projeto é ampliá-la a no máximo 400 boletins de urnas.

Em reunião no mês passado, o ministro Alexandre de Moraes aceitou disponibilizar às Forças Armadas e aos demais agentes fiscalizadores das eleições deste ano os dados do TREs sobre os boletins de urnas de cada seção eleitoral do país.

Além disso, os técnicos da Justiça Eleitoral e das Forças Armadas precisam desenvolver um projeto piloto para que o teste de integridade, feito no dia da eleição, envolva eleitores comuns e seja feito com biometria. O assunto deve definido em encontro marcado para esta terça-feira (13) entre Moraes e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.