Vigilância é intensificada para evitar entrada da peste suína africana no Brasil
País está livre da doença desde 1984; governo distribui material informativo sobre doença

Foto: Divulgação
Com o objetivo de aumentar a vigilância da peste suína africana (PSA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento faz distribuição de material informativo sobre a doença. O objetivo é evitar que o vírus entre no país e afete a agropecuária brasileira. No Brasil, a PSA foi erradicada em 5 de dezembro de 1984 e o país foi declarado zona livre da doença.
De acordo com o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), foram distribuídos 88 banners, 44 em português e 44 em inglês, para aeroportos e portos de fronteira para alertar o viajante.
Além disso, os aeroportos transmitem alertas sonoros para informar aos passageiros que estiveram em zoológicos, áreas rurais ou que tiveram qualquer contato com suínos e javalis para procurar o balcão da Vigiagro antes de deixar a área de desembarque.
A peste suína africana é uma doença viral, que apesar de não oferecer riscos à saúde humana, pode dizimar plantéis de suínos. A proliferação do vírus exige o sacrifício dos animais, porcos e javalis, conforme determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Não existe vacina para a PSA. O vírus é resistente, permanecendo nas fezes dos animais por até três meses e, em alimentos maturados, até nove meses.
Os sinais clínicos da PSA nos animais são febre alta (40 a 42 graus Celsius), hemorragia no nariz, orelhas, patas e abdômen, sangramento no reto, perda de apetite e depressão, além de problemas respiratórios. O período de incubação do vírus vai de cinco a 21 dias.