Ministério Público pede interdição parcial do presídio de Feira de Santana após fuga de detentos
Órgão constatou superlotação e deficiências estruturais na unidade

Foto: Divulgação/CPFS
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrou com uma ação civil pública solicitando a interdição parcial do conjunto Penal de Feira de Santana devido a superlotação e deficiências estruturais. A medida é tomada após a fuga de três detentos no último dia 21 de outubro. Os presos ainda não foram encontrados.
O documento, elaborado pelo promotor Edmundo Reis, coordenador do Grupo de Atuação Especial em Execução Penal (Gaep), tem o propósito de suspender a enrada de novos presos no local até que seja feita uma regularização na capacidade e nos serviços penitenciários.
O presídio tem no momento mais de 2 mil detentos, embora sua capacidade máxima seja de 1.250 vagas. o MP ressaltou a quantidade escassa de policiais penais, o que sobrecarrega os servidores e compromete a segurança.
Fuga de detentos
No último dia 21 de outubro três detentos conseguiram fugir do Conjunto Penal de Feira de Santana. Segundo o delegado responsável pelo caso, João Uzzum, a cela que os detentos estavam tinha um defeito na grade.
Ainda está sendo realizada a perícia para descobrir se o problema foi causado pela falta de manutenção ou por um arrombamento feio pelos fugitivos. Até o momento, os homens ainda não foram localizados.


