Ministérios da Educação, Economia e Defesa irão receber cerca de 65% do valor liberado do Governo Federal
MEC é o líder dos três mais beneficiados, recebendo aproximadamente R$ 2 bilhões em recursos

Foto: Agência Brasil
Depois do anuncio feito nesta sexta-feira (20) desbloqueio de R$ 8,3 bilhões do Orçamento, três ministérios da Educação, Economia e Defesa receberam mais verbas do que os outros ministérios.
As três pastas receberam R$ 5,39 bilhões, cerca de 65% do que será disponibilizado. Dentre os três, o Ministério da Educação (MEC) é o que mais receberá recursos da liberação: R$ 1,99 bilhão.
Além do que foi liberado pelo Governo Federal, a pasta ainda receberá R$ 1,6 bilhão adicionais provenientes de uma multa paga pela Petrobras.
Os recursos devem ir para recompor parte dos cortes aplicados a universidades, institutos federais, para a aquisição de livros didáticos e para o pagamento de bolsas de pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O Ministério da Economia irá receber R$ 1,75 bilhão, direcionados para o Fundo Garantidor de Exportação (FGE), organismos internacionais, pagamento de agentes financeiros, tarifas bancárias, para os sistemas de dados do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), além de bancar parte do Censo de 2020.
Já dos R$ 1,650 bilhão que foram disponibilizados para o Ministério da Defesa serão aplicados em ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e manutenção de atividades nos quartéis.
Dentre as pastas que receberam menos financiamento federal estão: a da Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e a Controladoria Geral da União (CGU), somando R$ 80,4 milhões.