Ministro da AGU defende PEC da segurança após prisão de líder do PCC
Marcos Roberto de Almeida foi preso pela Polícia Federal em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia

Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, elogiou, neste sábado (17), o trabalho da Polícia Federal (PF), após a prisão do líder do PCC, Marcos Roberto de Almeida, também conhecido como Tuta. O criminoso é apontado como substituto de Marcola no comando da organização.
"A Polícia Federal está fazendo um excelente trabalho, ao lado do Ministério da Justiça e Segurança Pública e sob a liderança do Presidente Lula: um esforço sério e comprometido em ações de inteligência. Estamos combatendo com firmeza o crime organizado", escreveu Jorge Messias, em uma publicação no X (antigo Twitter).
O ministro aproveitou para apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, uma das prioridades do governo Lula no Congresso Nacional em 2025.
"Com a aprovação da PEC da Segurança Pública, teremos ainda mais integração de dados e uma coordenação mais eficaz. É preciso dar paz e tranquilidade aos cidadãos e cidadãs em nosso país", afirmou.
Confira a publicação:
Foto: Reprodução/X
A PEC busca desburocratizar e dar mais eficiência ao trabalho das autoridades no combate às organizações criminosas. No entanto, a proposta tem sofrido resistência por parte dos governadores de oposição, que argumentam que a medida interfere na autonomia dos estados.
Prisão de Tuta
Marcos Roberto de Almeida foi preso pela Polícia Federal em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, na sexta-feira (16). Ele estava foragido e foi detido com apoio da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia.
No Brasil, Tuta possui duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de SP (MP-SP), ambas no âmbito da Operação Sharks, do Gaeco. Além disso, ele também é condenado a 12 anos e meio de prisão por organização criminosa.