Ministro da CGU: 'Sempre existiu falta de clareza nas emendas de relator'

O ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, afirmou nessa quinta- feira (23) que os critérios para a distribuição das emendas de relator nunca foram claros. O titular da pasta também rebateu como acusações de que falta transparência ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

"Problema de falta de clareza nessa distribuição da emenda de relator sempre que existiu, mas passou a ser um montante maior com a RP-9 (dispositivo criado no governo Bolsonaro). A briga é para saber por que o relator coloca o dinheiro em determinada área, quem pediu, qual foi o acerto, qual foi o deputado que indicou, quem foi o senador. É uma cobrança que tem de ser feita ao Congresso. Estamos trabalhando para vincular como licitações (no destino final das emendas) às ações orçamentárias. Não temos problema em dar transparência a todos os dados", disse, ao Globo.

"Nunca admito que não tem corrupção. Fizemos operações dentro do governo e vamos continuar. O que dizemos é que não temos o envolvimento da alta cúpula do governo em grandes esquemas", completou.