Ministro do STM descarta anistia para militares envolvidos em atos de 8 de janeiro
Joseli Camelo comenta sobre as investigações e nega possibilidade de anistia

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil
O ministro Joseli Camelo, presidente do Superior Tribunal Militar (STM), descartou nesta quarta-feira (27) a possibilidade de anistia para militares que comprovadamente estiverem envolvidos nos atos de 8 de janeiro, como foi mencionado na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, Camelo afirmou que as investigações sobre os atos seguem o devido processo legal e que não há disposição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Congresso para conceder anistia.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, alegou que o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, teria manifestado apoio a um suposto plano discutido em uma reunião entre o ex-presidente e comandantes das Forças Armadas. No entanto, Camelo ressaltou que a existência da reunião não constitui uma prova de que o plano tenha realmente existido, considerando as informações vazadas até o momento como ilações.
O presidente do STM também compartilhou que se reuniu com os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, do STF, e destacou a importância de unir os poderes para promover a pacificação e a união no país. O ministro Luís Roberto Barroso assume a presidência do STF nesta quinta-feira (28), após a aposentadoria da ministra Rosa Weber.