Ministro rebate críticas à COP30: "síndrome de vira-lata"

Evento, que ocorre em Belém do Pará, recebeu críticas sobre valor dos hotéis.

Por Da Redação
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Ministro rebate críticas à COP30: "síndrome de vira-lata"

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro do Turismo Celso Sabino (União) afirmou que as críticas à COP30 se devem à "síndrome de vira-lata" em declaração nesta segunda-feira (17). O evento discute soluções para as mudanças climáticas com líderes do mundo inteiro, em Belém, no estado do Pará. É a primeira vez que o Brasil sedia a conferência.

"O fato de terem pessoas que criticaram, que ainda estão aqui tentando encontrar cabelo em ovo para achar alguma coisa que não esteja funcionando, eu atribuo isso, talvez, à síndrome de vira-lata, em que tudo deve funcionar lá fora, tudo é bom lá fora, tudo que presta deve ser lá fora. Quando é aqui dentro, a gente tem que ficar criticando e encontrando defeito", disse Sabino em entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro".

Os preços dos serviços em Belém foram criticados antes do início da conferência, principalmente os preços das hospedagens. Durante o "Bom dia, ministro", Sabino disse que os preços foram reduzidos: "A gente sabia que aquele excesso [de preços] que vinha acontecendo, pontualmente, nunca foi regra geral e eles iriam ser regulados pelo próprio mercado, o que de fato aconteceu", completou.

O ministro ressaltou a importância de o evento acontecer na Amazônia, já que indígenas e a comunidade ribeirinha participaram da COP30.

"Estamos tendo a participação dos movimentos sociais e dos populares. Os indígenas, os povos originários, as comunidades ribeirinhas, os agricultores familiares e pessoas que são impactadas com as mudanças climáticas estão tendo a oportunidade de participar e se manifestar, até de protestar", completou.

Sabino abordou a entrega de obras, transporte e segurança. Segundo o ministro, está tudo "funcionando perfeitamente".

Esta semana a conferência entra na semana política com a chegada de ministros de Estado de quase 160 países. Depois de uma primeira semana marcada por textos travados, tensões discretas e interesses distintos entre países ricos, emergentes e nações vulneráveis, a expectativa é de que a presença do alto escalão ajude a destravar acordos.

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