“Missão 5G” chega ao fim após agenda de visita a fabricantes da tecnologia na Europa e Ásia

Comitiva brasileira foi chefiada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria

[“Missão 5G” chega ao fim após agenda de visita a fabricantes da tecnologia na Europa e Ásia]

FOTO: Divulgação

Integrantes do governo e autoridades brasileiras encerraram na última sexta-feira (12), uma excursão internacional para analisar a estrutura de países que já utilizam a tecnologia 5G. Chamada de “missão 5G” pelo governo, a comitiva foi chefiada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. A missão conheceu as tecnologias de empresas na Suécia, Finlândia, Japão e China. 

As visitas às principais fabricantes de tecnologias que utilizam o 5G tiveram o objetivo de colher as melhores experiências da nova geração de conectividade, que promete revolucionar as telecomunicações e a maneira como as pessoas se relacionam com a infinidade de dispositivos que estão por vir. O Brasil se prepara para implementar o 5G este ano. O ministro das Comunicações disse que o país deve optar pela implantação do 5G standalone, conhecido como “5G puro”. “É o 5G de verdade, para que a gente possa acolher toda a tecnologia que pode nos dar para desenvolver o nosso país”, declarou, em nota.

O ministro aproveitou a passagem pela China para pedir  mais doses do imunizante contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, desenvolvido pela farmacêutica Sinovac Biontech e produzido em parceria com o Instituto Buntantan. O texto com a solicitação é endereçado ao embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming.

Já na capital sueca, o ministro encontrou-se com o CEO da Investor AB, Marcus Wallenberg, que é sócio majoritário do laboratório AstraZeneca, fabricante de uma das vacinas já aplicadas em brasileiros. Nas visitas aos fabricantes e reuniões com autoridades locais, a delegação assistiu a demonstrações sobre o uso da nova geração de conectividade e até mesmo do padrão 6G, ainda em fase de testes quanto ao desenvolvimento e com proposta de tão alta tecnologia que beira a ficção científica.

"A nossa ideia é realmente implementar o 5G standalone, que é o 5G de verdade, para que a gente possa acolher toda a tecnologia que pode nos dar para desenvolver o nosso país. O 5G non-standalone é como se fosse um 4G plus. Essa nova ferramenta vai trazer novas empresas, novas tecnologias, novas profissões e vai ajudar muito as empresas a fornecer a internet das coisas.", destacou o ministro.

Leilão 5G

Após ser aprovado pelo Conselho Diretor da Anatel, o edital do 5G será remetido à apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU), que tem até 150 dias para analisá-lo. Mas, a previsão é que o prazo seja reduzido em até 60 dias. 


Comentários