Mopho traz melodias elaboradas no 5º disco da carreira

Que Fim Levou Meu Sorriso é mais um expressivo capítulo nos 25 anos da banda alagoana

[Mopho traz melodias elaboradas no 5º disco da carreira]

FOTO: Divulgação

De volta com a formação do Volume 3 e à peculiar habilidade em entregar canções com alta carga emotiva e melódicas, a lendária banda alagoana de música psicodélica, Mopho, chega ao quinto registro de estúdio, o EP Que Fim Levou Meu Sorriso, exatamente no ano em que completa 25 anos de carreira.

O álbum, com seis faixas, está nas plataformas digitais: https://orcd.co/erv85mk.

A Mopho é uma banda de músicos com influências plurais, que transitam entre o rock dos anos 60/70 com um pouco de hard e psicodelia, e especialmente a música brasileira de Mutantes a Zé Ramalho.

Que Fim Levou Meu Sorriso resgata o cancioneiro popular das influências radiofônicas, principalmente nordestinas, de artistas como Ednardo, Fagner, Belchior, mas tudo embalado a singular forma do Mopho de fazer música – a verve melancólica e camadas lisérgicas. Esta aura também é perceptível pelo canto mais enraizado do vocalista João Paulo.

O lançamento marca o retorno de Júnior Bocão (baixo e voz) e Hélio Pisca (bateria), membros originais, que novamente se juntam a João Paulo (guitarra e voz) e Dinho Zampier (teclado). A produção teve início no final de 2019, mas foi finalizada somente em 2020, quando a aguardada reunião foi sacramentada.

O quarteto, reunido em estúdio - em breve nos palcos - , significa a essência do Mopho mais uma vez exaltada, uma formação que já brindou a música psicodélica com o disco autointitulado de 2000, hoje um clássico absoluto do gênero.

Quatro faixas de Que Fim Levou Meu Sorriso são de autoria de João Paulo, composições cujas primeiras ideias e arranjos surgiram ainda na produção do quarto álbum, Brejo (2017), e mais duas de Júnior Bocão, estas que fariam parte do segundo álbum do Mopho, Sine Diabolo Nullus Deus (2004).

Como revela o baixista sobre as suas composições, devido à ruptura da formação original, as faixas foram lançadas no álbum da banda Casa Flutuante, projeto de Bocão e Pisca, que finalmente ganharam arranjos do Mopho.

A única participação do álbum é em Mundo Sem Fim, que tem vocais de Júlia Guimarães, filha do João Paulo, vocalista do projeto Ladybug. É, aliás, a primeira música com um feat na história do Mopho.


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