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Moraes ironiza fala de testemunha de defesa após debate sobre vínculo entre Anderson Torres e PM do DF

'Secretário de Segurança é rainha da Inglaterra?' disparou Moraes a coronel da PM

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Moraes ironiza fala de testemunha de defesa após debate sobre vínculo entre Anderson Torres e PM do DF

Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ironizou, nesta quarta-feira (28), a fala de uma testemunha de defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres durante mais uma fase de julgamentos do "núcleo 1" da suposta trama golpista.

O advogado de Anderson Torres tentou diminuir a responsabilidade dele sobre o Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Na ocasião, eram julgadas as ações de Torres enquanto secretário de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

Torres estava nos Estados Unidos no dia dos ataques e a defesa dele perguntou à testemunha, o coronel da PM Rosivan Correia de Souza, se o Comando-Geral da PM era subordinado à Secretaria de Segurança Pública, e a testemunha negou.

Ao final do depoimento, o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, reforçou a pergunta e o advogado de Torres afirmou que a relação entre a PM e Secretaria de Segurança Pública (SSP) seria apenas de vinculação.

Moraes interveio no pronunciamento da defesa de Torres, afirmou que já havia sido secretário de Segurança Pública e alegou que a relação entre os órgãos é de subordinação, cabendo a SSP comandar a Polícia Militar e Polícia Civil.

Rosivan rebateu Moraes e disse que no Distrito Federal a situação era diferente das demais unidades federativas brasileiras. Foi quando o ministro do STF reagiu à fala de forma irônica.

"O secretário de segurança é uma Rainha da Inglaterra aqui?”, questionou Moraes.

Rosivan tentou reformular a tese ao afirmar que a relação de vinculação começou com o governo de Ibaneis Rocha, em 2023, mas retrocedeu e admitiu que a relação entre os órgãos seria de subordinação.

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