Morte de adolescente não teve relação com vacina da Pfizer, aponta governo de SP

Jovem tinha uma doença denominada de Púrpura Trombótica Trombocitopênica

[Morte de adolescente não teve relação com vacina da Pfizer, aponta governo de SP]

FOTO: PATRICK T. FALLON / AFP

O Governo de São Paulo, nesta quinta-feira (17), afirmou que a morte de adolescente de 16 anos não teve relação com recebimento do imunizante da Pfizer contra a Covid-19. Segundo a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, a causa do óbito foi uma doença chamada de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT). 

Em nota divulgada, a secretaria do estado explicou que ainda não há comprovação de que a vacina causou efeito adverso.

“A PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há nenhum relato técnico até o momento que aponte este quadro como evento adverso pós-vacinação após primeira dose de uma vacina contra COVID-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, afirma nota.

“As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, ressaltou Eder Gatti, infectologista que coordenou a investigação.

Na noite desta quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que ainda não se sabe se há “uma relação causal definida entre esse caso e a administração da vacina” e que “os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal”.

Também nessa quinta, o Ministério da Saúde orientou a suspensão da vacina em adolescentes sem comorbidades por causa das reações adversas. 


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