Morte de João Alberto tem reconstituição a partir de depoimentos de testemunhas
Versões das testemunhas sobre as agressões foram simuladas a partir das 23h30
Ocorreu na terça-feira (10) a primeira noite de reprodução simulada dos fatos sobre a morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro que foi espancado até a morte em um supermercado em novembro do ano passado, em Porto Alegre.
As testemunhas prestaram depoimentos à Polícia Civil e a partir das 23h30 foram reproduzidos no pátio de uma unidade do Carrefour, na capital gaúcha, como o crime teria acontecido. Os trabalhos foram encerrados por volta das 5h desta quarta-feira (11).
Pelo menos 12 policiais participaram da simulação. O procedimento foi analisado por um perito criminal que deve fazer um laudo dos trabalhos realizados. A precisão de entrega é para a sexta-feira (13).
Por meio de nota, o Grupo Carrefour reforçou estar dando todo o apoio necessário para a reconstituição. "O Grupo Carrefour Brasil segue comprometido com a luta antirracista que se materializa no maior investimento privado já feito para redução da desigualdade racial no Brasil. São valores que superam R$ 115 milhões e serão majoritariamente investidos em educação e geração de renda para a população negra."