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MP ajuíza ação contra loja online após mercadorias não serem entregues

Ofício aponta que tampouco eram disponibilizados meios para cancelamento da compra ou estorno dos valores

Por Da Redação
Às

MP ajuíza ação contra loja online após mercadorias não serem entregues

Foto: Divulgação

O Ministério Público estadual ajuizou nessa segunda-feira (25), uma ação civil pública contra a loja online “Cintos Byhi”, sob alegação de propaganda enganosa e falha na prestação de serviços por parte da empresa.

A promotora de Justiça Thelma Leal aponta no ofício que a loja não efetuava a entrega de mercadorias compradas, também não disponibilizava meios para obter cancelamento da compra ou estorno dos valores, práticas consideradas abusivas.

A empresa, que realizava as vendas pelo perfil no Instagram e através do site, não mantinha comunicação com os consumidores prejudicados e bloqueava as contas dos usuários que apresentavam reclamações acerca da qualidade do serviço.

Em pedido liminar à Justiça, a promotora pede que a loja seja obrigada a informar em suas redes sociais e site a indisponibilidade de produtos ofertados, em um prazo de dez dias. Além disso, terá que ser feita também a restituição das quantias pagas pelos clientes que não tiveram os produtos entregues no prazo previsto, perante multa diária de 5 mil reais. O MP solicitou ainda a indenização individual dos consumidores por danos patrimoniais e extrapatrimoniais, quando comprovados, e a indenização, no valor de 200 mil reais, por danos morais coletivos em decorrência da falha na prestação do serviço, que deve ser destinada ao Fundo Estadual de Proteção ao Consumidor -FEPC do Estado da Bahia, 

No documento, a promotora destaca que, durante a investigação, a empresa foi encontrada no site de intermediação entre fornecedores e consumidores “Reclame Aqui” com milhares de denúncias referentes a “não entrega do produto” ou “reembolso não efetuado”. A informação teria explicitado a coletividade das práticas abusivas realizadas pela loja.

Já no Instagram, perfis de denúncia foram criados com “inúmeras reclamações com o mesmo objeto da denúncia inicial”.  

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