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MP-BA solicita instauração de inquérito para apurar morte de subtenente da PM em Itajuípe

Alberto Alves fazia segurança do candidato ao governo da Bahia, ACM Neto

Por Da Redação
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MP-BA solicita instauração de inquérito para apurar morte de subtenente da PM em Itajuípe

Foto: Reprodução/TV Bahia

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) solicitou, na última quinta-feira (29), que a Polícia Civil instaure um inquérito para apurar a operação que terminou com a morte do subtenente Alberto Alves, em uma pousada de Itajuípe, no sul da Bahia. O caso aconteceu na noite de terça-feira (27). Na ocasião, outros três militares ficaram feridos.

O sargento Adeilton D'Almeida, que ficou ferido, e o subtenente Alberto Alves fariam a segurança do candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), que teria agenda de campanha em Coaraci, município vizinho, na última quarta-feira (28). A programação foi cancelada.

A solicitação do MP-BA foi realizada em uma ação conjunta do Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e da promotoria de Itajuípe. Além da investigação, também foram pedidas diligências, que não foram detalhadas, porque são sigilosas. Até o momento, a Coordenadoria Regional da Polícia Civil, em Itabuna, ainda não comentou sobre o assunto. O corpo do subtenente Alberto Alves foi enterrado nesta quinta-feira (29), em Salvador.

Relato

Nas redes sociais, Adeilton D'Almeida publicou um vídeo narrando o ocorrido. Ele explicou que dormia no mesmo quarto que o subtenente Alves, quando os outros policiais invadiram o quarto já atirando. Ferido por três disparos, pediu ajuda, mas não foi atendido.

"Me deixaram lá e eu gritando: 'eu sou polícia, me dê socorro'. Eles não me deram, eu saí me arrastando até a porta do quarto, chegando lá consegui me encostar na parede, fiquei sangrando muito e um policial o tempo todo apontando um fuzil para mim", afirmou o sargento no vídeo.

"Ele falava: 'cale a boca, deixa de conversa, eu sei quem você é', e eu pedindo a ele socorro. Ele disse que vinha uma ambulância de outro município e eu falei: 'a gente está com o carro aí, ou então me dê socorro na viatura'", completou. D'Almeida relatou ainda que um dos policiais ameaçou matá-lo. Também segundo o sargento, ele foi conduzido ao hospital cerca de uma hora depois de ser baleado.
 

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