Os pedidos de indenização para as famílias de vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, do Flamengo, foram ampliados para, no mínimo, R$ 1 milhão nesta quinta-feira (13) pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e pela Defensoria Pública do Estado. Na tragédia, que completou um ano no último dia 8 de fevereiro, morreram dez jogadores das categorias de base do clube e três ficaram feridos.

As duas instituições requerem a condenação do Flamengo a reparar integralmente e a indenizar, da maneira mais ampla possível, todos os danos patrimoniais e extrapatrimoniais causados pelo ocorrido, assim como seus desdobramentos e os danos físicos e psicológicos diretos, incluindo os familiares, com direito a correção monetária e juros moratórios. A ação assegura também danos morais coletivos.

O MP-RJ e a Defensoria apontam ainda o dever de indenização do clube pelos danos morais coletivos. Pedem, agora, o montante mínimo de R$ 20 milhões. A proposta inicial dos autores era de R$ 5 milhões.

Se o Flamengo não cumprir as obrigações de reparação dos danos, a cada novo ano completado do episódio, será acrescido o pagamento de R$ 5 milhões. O valor deverá ser revertido para o Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados ou para projeto social esportivo que possa homenagear as vítimas e beneficiar a coletividade.