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MP pede reprodução simulada e novas apurações de caso de PMs que mataram jovens em Camaçari

Gilson Jardas de Jesus Santos, de 18 anos, e Luan Henrique, de 20, foram mortos em uma ação policial; familiares negam versão da PM de que houve troca de tiros

Por Da Redação
Às

Atualizado
MP pede reprodução simulada e novas apurações de caso de PMs que mataram jovens em Camaçari

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou, na quarta-feira (30), novas apurações sobre o caso dos jovens que morreram após serem baleados em uma ação da Polícia Militar (PM), em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Após a morte dos jovens, policiais envolvidos na ação alegaram que houve troca de tiros entre os agentes e homens armados, mas as famílias das vítimas negam a versão.

A ocorrência foi registrada no dia 8 de julho. Segundo informações de familiares, Gilson Jardas de Jesus Santos, de 18 anos, e Luan Henrique, de 20, passavam na rua durante a ação policial quando foram baleados pelos agentes.

Moradores registraram o momento em que familiares aparecem revoltados com a morte dos jovens. Por outro lado, os policiais envolvidos na ação não usavam câmeras corporais, ferramenta que seria essencial na elucidação do caso.  

Os PMs envolvidos no caso foram afastados das atividades administrativas e tiveram os armamentos apreendidos até a conclusão das investigações.

O MP-BA solicitou uma série de materiais para auxiliar nas investigações. São eles: uma reprodução simulada do caso; sete laudos periciais, incluindo o necroscópio e o de balística; toda a gravação feita pela mãe de uma das vítimas; realização de novas oitivas; relatório dos antecedentes criminais, ações penais e boletins de ocorrência que envolvam as vítimas; e informações de eventuais antecedentes criminais e apurações sobre os policiais militares.

Conforme divulgado pelo MP-BA, um procedimento foi instaurado para acompanhar a investigação policial sobre o caso e aguarda a realização das diligências solicitadas para tomada das medidas cabíveis.

O comandante-geral da PM, coronel Antônio Carlos Silva Magalhães, chegou a comentar o caso e garantiu rigor na apuração e punição dos agentes envolvidos no caso, se confirmado o crime.

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