MPF abre novo inquérito por compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste
A compra gerou um prejuízo de R$ 10 milhões para a Bahia
Foto: Reprodução
O Ministério Público Federal (MPF) abriu nesta quinta-feira (10) um novo inquérito para investigar a malsucedida compra de 300 respiradores para o tratamento da Covid-19, feita pelo Consórcio Nordeste com a Hempcare.
No novo inquérito, o MPF investiga agentes públicos de Araraquara, município localizado em São Paulo, citados na Operação Ragnarok, da Polícia Civil da Bahia, que apura a compra dos respiradores.
A Diário Oficial do Ministério Público Federal desta quinta (10), traz como objetivo do inquérito “apurar a conduta de agente(s) público(s) que teria(m) consentido em receber suposta vantagem indevida exigida pelo Consórcio Nordeste em face da empresa Hempcare”.
O MPF já havia aberto outro inquérito em junho para investigar a fracassada compra dos respiradores, que deveriam ser distribuídos entre os estados do Nordeste mas nunca foram entregues.
Presidido pelo governador baiano Rui Costa (PT), a compra gerou um prejuízo de R$ 10 milhões para o estado.
