Brasil
Ação teria acontecido contra a Febraban
FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Procuradoria Geral da República (PGR) no Distrito Federal decidiu abrir uma investigação sobre o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, para avaliar se houve prática de pressão política sobre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), após uma nota ter sido divulgada pela entidade, no último mês, pedindo "harmonia e colaboração" entre os Três Poderes.
Os presidentes da Caixa e do Banco do Brasil, Fausto Andrade, ameaçaram sair da associação. Segundo os representantes, o texto divulgado teria teor político contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo o procurador Anselmo Cordeiro, a base para a investigação é de que Guimarães teria supostamente organizado o movimento. Caso seja provada a prática, o presidente da Caixa pode ser enquadrado por improbidade administrativa ou pelo crime de ameaça, previsto no Código Penal.
No documento, Cordeiro aponta que comportamento de Guimarães demonstra "possível politização da instituição financeira, afetando a governança e a credibilidade de sua atuação".
Mesmo após a ameaça, a Febraban continuou a publicar o manifesto. Ambos os bancos continuam participando da entidade.
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