Mulher cobra R$ 350 da Globo por figuração em novela

Emissora teria prometido valor pelo aluguel da barraca de camelô dela

[Mulher cobra R$ 350 da Globo por figuração em novela]

FOTO: Reprodução

Uma mulher chamada como Ineilde Santos, procurou o programa A Tarde É Sua, de Sônia Abrão, para denunciar a Rede Globo de não ter pago o valor combinado pelo aluguel da sua barraca no camelô, local no Rio de Janeiro que foi gravada a novela Amor de Mãe.  

Por meio de um vídeo, Ineilde contou que a produção da emissora entrou em contato com ela oferecendo R$ 350 pela diária do aluguel da sua barraca, que inicialmente seria alugada na sexta-feira, sábado e domingo de um fim de semana de agosto de 2019. Contudo, às vésperas da gravação, a produtora ligou e afirmou que só precisaria da barraca para um único dia.  

A mulher afirma que trabalhou conforme combinado com a emissora, das 18h da sexta até as 5h do sábado, mas até hoje não viu o dinheiro combinado da diária. "Procurei o programa A Tarde É Sua para divulgar. Estou à disposição, moro na Rua Bela [onde acontece parte das gravações], tenho testemunhas do que estou falando. […] Sou uma mulher de 50 anos e nunca dei golpe em ninguém. Se fosse ao contrário, eu teria que pagar tudo com multa e juros. Eu vou entrar na Justiça", disse ela.

A história gerou comoção pois a vendedora contava com o dinheiro para levar o filho de táxi para uma sessão de hemodiálise. Ele é paciente renal crônico e está em fase terminal. Ela contou ao colega de Sônia, Alessandro Lo-Bianco, que sempre levava o filho de ônibus, mas com as sessões de hemodiálise ele estava debilitado no dia das gravações e ela decidiu participar para pegar o valor da diária e pagar um táxi, assim o filho iria para a sessão com mais conforto. 

Na redes sociais, o desabafo da mãe e trabalhadora viralizou e os internautas se revoltaram contra a Globo, por não ter pago o que é de direito da camelô. 

Um dos usuários do Twitter chegou a dizer que a emissora tinha R$ 1 milhão para pagar atores para produzir "baixarias", mas não tinha R$ 350 para pagar "uma mãe trabalhadora".
 


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