Museu de Arte da Bahia nega descaso com obras de Auguste Rodin: 'procedimentos técnicos'

Após denúncias de descaso envolvendo as obras do escultor francês Auguste Rodin, que foram fotografadas por visitantes jogadas no chão do Museu de Arte da Bahia (MAB), o espaço se pronunciou através de uma nota divulgada nas redes sociais.

No comunicado, o MAB disse que as quatro esculturas de Rodin saíram do jardim do então Palacete das Artes, sendo transferidas, no dia 18 de setembro, para o espaço cultural localizado no Corredor da Vitória. Elas foram, então, recebidas pela direção do museu, que as colocaram para serem higienizadas antes de serem expostas ao público.

“Por orientação do setor de museologia, as obras de Rodin foram alocadas na varanda do Museu para serem higienizadas, antes de entrarem na reserva técnica do museu, onde já se encontram atualmente”.

Na nota, o MAB ainda explicou que todas as esculturas farão parte da exposição “Rodin e seus amigos”, que está sendo preparada para inaugurar sua “nova-velha” casa permanente, no próximo dia 12 de novembro, dia do nascimento do artista, no saguão de entrada do museu.

“Vale lembrar que a vinda destas obras para a Bahia está relacionada com a exposição Auguste Rodin – esculturas e fotografias, realizada entre 10 de janeiro e 18 de fevereiro de 2001, no MAB, que atraiu 54.326 visitantes. Sendo assim, na reorganização histórica dos acervos museológicos do IPAC, as esculturas foram transferidas para o acervo do MAB, onde existem outros artistas do mesmo período e estilo que dialogarão entre si”.

Procurada pelo Farol da Bahia, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) confirmou as informações e ressaltou que as obras não encontram-se abandonadas e que estão recebendo os cuidados e procedimentos técnicos por parte da equipe do museu.

O Museu de Arte da Bahia é um equipamento cultural administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).