Museu Nacional da República recebe exposição de Mestre Didi e Valentim

A exposição dos artistas baianos desembarca em Brasília com reflexão ao sagrado afro-brasileiro

[Museu Nacional da República recebe exposição de Mestre Didi e Valentim ]

FOTO: Divulgação

Hoje, o Museu Nacional da República em Brasília, recebe 95 obras emblemáticas de dois artistas baianos e negros: Mestre Didi e Rubem Valentim. A mostra Simbólico Sagrado tem curadoria de Thaís Darzé e apresenta esculturas e pinturas que propõe uma reflexão sobre o sagrado afro-brasileiro de um país com passado escravocrata e colonial.                                                                                                                                              Os artistas                                                                                                                           

Mestre Didi Didi é descendente da linhagem dos Axipá, uma das sete famílias fundadoras da cidade de Ketu, na Nigéria. Era filho de Maria Bibiana do Espírito Santo, a Mãe Senhora, uma das mais importantes ialorixás do Brasil e uma das grandes responsáveis pela legitimação do Candomblé como prática religiosa no país, tendo recebido, em 1965, o título de Mãe Preta do Brasil. Colecionando exposições mundo afora, Didi começou como artista em 1964. Em 2008, em comemoração aos seus 90 anos, o Museu Afro Brasil, em São Paulo, realizou a mostra Mestre Didi: O Escultor do Sagrado, com curadoria de Emanoel Araújo.                                                                                                       Soteropolitano, Valentim participou do movimento de renovação das artes plásticas no início dos anos 1950, cujo objetivo principal era arrancar a Bahia do atraso cultural que vivia. Na mesma década, descobriu a arte negra, signos e símbolos, e fez desta temática o cerne de sua pesquisa. Em 1979, o artista assinou a escultura de concreto aparente instalada na Praça da Sé, em São Paulo, definindo-a como o Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira. nNo mesmo ano, foi designado por uma comissão de crítico para executar cinco medalhões de ouro, prata e bronze, para os quais recria símbolos afro-brasileiros para a Casa da Moeda do Brasil. Ele também viveu um período em Brasília, onde lecionou pintura no Ateliê Livre do Instituto de Artes da UnB, cidade que divide com São Paulo até a sua morte na capital paulista, em 1991.                                                                      Serviço:                                                                          Sagrado Simbólico, com Mestre Didi e Rubem Valentim                                        Local: Museu Nacional da República Curadoria: Thais Darzé                       Abertura: 19 novembro, terça-feira, às 18h30 Visitação: 19 de novembro a 19 de janeiro Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2 Esplanada dos Ministérios Telefones: (61) 3325-5220/3325-6410 E-mail: [email protected] Horário de atendimento: terça a domingo e feriados: das 9h às 18h30. Obs.: O Museu não abre nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, ou em feriados com grandes eventos na Esplanada dos Ministérios.


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