Bahia
Tribunal começou a julgar nesta quinta (8)
FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na última sessão do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (8), o ministro Celso de Mello votou a favor de que Jair Bolsonaro preste depoimento presencial, ou seja, ele não apresentará mais a carta por escrito para se defender do inquérito que tramita na Corte sobre a suposta interferência do presidente na Polícia Federal. Ao votar, Mello entendeu que a Constituição e as leis não preveem prerrogativa de o presidente da República prestar depoimento por escrito, que seria exclusiva de vítimas e testemunhas.
“Entendo que não, que não pode, que não lhe assiste esse direito, pois as prerrogativas submetidas ao presidente da República são aquelas que a Constituição e as leis do Estado o concederam”, afirmou.
O ministro continuou dizendo que “não obstante a posição hegemônica do Poder Executivo, o presidente também é súdito das leis como qualquer outro cidadão desse país”.
Após o voto de Celso de Mello, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, encerrou a sessão em sinal de homenagem ao decano mais antigo ministro do tribunal, que vai se aposentar na próxima terça-feira (13).
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