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'Não tenho medo de doença alguma', diz Serra após diagnóstico de Parkinson

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'Não tenho medo de doença alguma', diz Serra após diagnóstico de Parkinson

Ele está afastado das atividades políticas para cuidar da saúde

Por Da Redação
'Não tenho medo de doença alguma', diz Serra após diagnóstico de Parkinson
Foto: Reprodução/Agência Brasil

No início de agosto, o senador José Serra (PSDB-SP) anunciou que foi diagnosticado com a doença de Parkinson em seu estágio inicial. Com a notícia, optou por pedir licença médica do cargo para cuidar da saúde. Desde então, Serra tem dedicado o máximo de tempo possível aos tratamentos, que incluem medicação, exercícios e fisioterapia. Em entrevista ao GLOBO, ele falou pela primeira vez sobre sua condição.

De acordo com ele, a doença foi descoberta por causa de uma tremedeira nas mãos. "Ela [a mão] começou a tremer. O dedão principalmente. Percebi na hora. Não foi repentino, isso aconteceu aos poucos. Começou no início desse semestre. Procurei os médicos e eles confirmaram o diagnóstico", contou. 

"A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi: vou me tratar. Fui ministro da Saúde e, por incrível que pareça, não entendo de medicina. Entendo como organizar ações em função da saúde. Mas sei muito bem que tem tratamento bom para o Parkinson quando diagnosticado no início".

Como parte do tratamento, segundo Serra, além dos medicamentos, também passou a fazer exercícios físicos e fisioterapia todos os dias. "Pratico também exercícios, caminho todos os dias, e fazer exercícios de fisioterapia diária. A fisioterapia e a caminhada, na verdade, já faço há muito tempo. Isso é para a vida, não necessariamente para uma doença. Para chegar bem aos 79 anos, a atividade física é fundamental", justificou.

Questionado se quando foi infectado pela Covid-19 teve medo, Serra explicou que não tem medo de doença nenhuma e disse que "tudo ficou bem". 

"Não cheguei a ter sintomas da infecção. Mas mesmo se tivesse não teria tido medo. Quando eu era adolescente peguei gripe asiática. Quando morei no Chile, tifo. E no caso do tifo, 10% dos infectados têm recaída. Eu tive. Não tenho medo de doença alguma. Um dos ensinamentos interessantes que tiva na vida veio de um médico. Quando eu estava com cinco anos de idade, eu tava tirando amídalas naquela época com alicate, um procedimento bruto. Ele me falou: tudo ficará ficar bem, você vai tomar sorvete à vontade depois. Ele tinha razão, tudo ficou bem", explicou.

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