No segundo Ba-Vi do ano, Bahia e Vitória não saem do 0 a 0 pelo Baianão

No segundo Ba-Vi disputado em 2021, Bahia e Vitória não saíram do empate sem gols, em confronto disputado na noite desta quarta-feira (17), em Pituaçu, em Salvador, válido pela 5ª rodada do Campeonato Baiano. Com resultado, Rubro-Negro permanece na sexta colocação, com cinco pontos somados, enquanto Tricolor segue em sétimo, com mesma pontuação. O resultado é ruim para os dois, que deixam de se reaproximar do Vitória da Conquista, primeiro time dentro do G-4, com sete pontos.

A primeira etapa não foi nenhum primor técnico, tanto que as chances foram bastante escassas, mas no aspecto geral do jogo, o Vitória foi melhor. Ocupando bastante o campo de ataque, com uma pressão muito intensa desde o campo de defesa do Bahia, além de por muito a bola no chão quando realizava as transições entre a defesa e o ataque, o Rubro-Negro tinha mais facilidade em campo do que o Tricolor, que usou muito os recursos da bola longa para tentar chegar com perigo, todas sem sucesso, além de errar muitos passes.

Foi o Vitória quem deu o primeiro chute a gol do jogo. Aos quatro minutos, Guilherme Rend arriscou rasteiro, de fora da área, e o goleiro Matheus Teixeira caiu para defender a bola.

O Leão voltou a chegar mais uma vez com perigo aos oito minutos. Em boa troca de passes no campo de ataque, a bola sobrou nos pés de Catatau, que ia finalizando no canto, mas o zagueiro do Bahia chegou cortando a bola e evitando o que poderia ser o primeiro do Tricolor no jogo.

O Tricolor só conseguiu responder com um pouco de perigo aos 20 minutos. Após jogada individual, o estreante Pablo finalizou cruzado, de fora da área, e a bola passou na frente de Lucas Arcanjo e saiu pela linha de fundo.

A partida ficou um pouco morno até os 41 minutos, quando o Vitória voltou a chegar com perigo. Cedric tentou o cruzamento da lateral esquerda, mas não contava com a bola ganhando efeito e quase encobrindo o goleiro Matheus Teixeira, mas a bola foi por cima da meta.

Marcelo teve ótima chance de abrir o placar para o Tricolor antes da ida para o intervalo. O jogador recebeu belo lançamento em profundidade e partiu sozinho em direção ao gol, mas finalizou mal, a esquerda do gol de Lucas Arcanjo. Foi a última chance antes da ida ao intervalo.

No retorno a segunda etapa, o Vitória já começou levando perigo aos três minutos. Após belo passe de Alisson Farias, a bola sobrou nos pés de Samuel, que passou por trás da defesa do Bahia e finalizou torto para o gol, vendo a bola sair pela linha de fundo.

O Leão voltou a chegar com muito perigo aos seis minutos. Roberto em cobrança de falta bateu por cima da barreira, mas a bola subiu e passou por cima do travessão.

A resposta do Bahia foi a melhor chance até então do jogo. Aos 11 minutos, Gustavo recebeu um lindo lançamento, passou pelas costas da defesa do Vitória, driblou o goleiro e com gol aberto, finalizou na rede pelo lado de fora. Incrível a chance desperdiçada.

A finalização de Gustavo foi o último lance de perigo que aconteceu na etapa final. No decorrer dos 45 minutos finais, o jogo caiu de qualidade, decorrência de muitos erros de passes de ambos os lados. Mesmo com o jogo lá e cá, isso não foi sinônimo de uma partida muito agitada.

Sem ameaçarem a meta uma do outro ao longo jogo, Bahia e Vitória apenas aguardaram o apito final que decretou o empate sem gols.

Análise do Ba-Vi

No aspecto geral, foi um clássico bem fraco, não muito diferente do que ocorreu no fim de semana pela Copa do Nordeste. Bahia e Vitória fizeram aquela partida sem intensidade, morna e com a qualidade técnica bem abaixo do esperado para quem precisava do resultado para se aproximar do G-4: o resultado obviamente não poderia ser diferente do que um empate sem gols.

Da mesma maneira que foi pela Copa do Nordeste, o jogo começou de uma maneira promissora, mas terminou de um jeito entediante. Uma pena para uma partida desse porte, que até agora em dois confrontos não entregou nada de positivo, ao contrário, deixou muitas lacunas que precisam ser resolvidas entre ambas as equipes, desde formação de elenco à escolhas do comando técnico. Isso tem sido decisivo para as más partidas jogadas entre as equipes.