Noite de protestos nos EUA é marcada por morte e desobediência a toque de recolher
Trump afirma em rede social que protestos não tinham muito a ver com morte de Floyd

Foto: Reprodução/Internet
Uma pessoa morreu e ao menos três foram baleadas durante a 5ª noite de protestos nos Estados Unidos pela morte de George Floyd, um homem negro que foi asfixiado por um policial branco até a morte, em Minneapolis, na segunda-feira (25). Fora dos EUA, também houve protestos em Toronto, Londres e Berlim. Derek Chauvin, o policial que asfixiou Floyd, foi preso e acusado formalmente de homicídio.
Porém, os manifestantes exigem que os outros policiais envolvidos no caso também sejam acusados, de acordo com a rede americana CNN. Na madrugada deste domingo (31), uma pessoa morreu e outras três foram baleadas durante os protestos em Indianápolis, no estado de Indiana, afirmou a polícia local. No sábado (30), um jovem de 19 anos e um agente federal morreram e centenas de pessoas foram presas durante os protestos.
Segundo um levantamento feito pela agência de notícias Assocated Press, pelo menos 1.699 pessoas foram presas em 22 cidades desde quinta-feira (28). Em um tuíte no sábado (30), o presidente Donald Trump disse que os protestos no local tinham "pouco a ver" com a memória de George Floyd, e que os manifestantes só estavam lá para "causar problema".
O presidente ameaçou realizar uma intervenção, caso os estados não controlem os protestos. Trump também fez um apelo no Twitter para que “governadores e prefeitos” sejam “muito mais duros” no modo como lidam com os manifestantes “ou o Governo Federal intervirá e fará o que deve ser feito, e isso inclui o uso ilimitado do poder militar e de muitas prisões.”