Novo satélite aumenta cobertura de internet de banda larga no Brasil

Previsão é que equipamento entre em operação no início de 2022

Por Da Redação
Ás

Novo satélite aumenta cobertura de internet de banda larga no Brasil

Foto: Divulgação/SES

Nesta sexta-feira (22), o satélite SES-17 será lançado de uma base espacial na Guiana com o objetivo de oferecer uma melhor conexão de banda larga principalmente para o Brasil e também para os demais países da América Latina.

O equipamento é fruto de cinco anos de trabalho e a previsão é que ele comece a operar em 2022, beneficiando, inicialmente, uma empresa do ramo de aviação, que é a investidora âncora do projeto, será a principal beneficiada com o novo satélite. 

De acordo com o diretor de tecnologia da SES, Ruy Pinto, o diferencial do novo equipamento é permitir o direcionamento de sinal de banda larga para uma determinada região e até seguir o deslocamento de usuários.

"É possível fazer o sinal acompanhar o trajeto de um avião que saiu do Rio de Janeiro com destino a Miami, nos EUA", exemplifica Ruy. A promessa é que a conexão durante o voo tenha o mesmo desempenho de uma rede em solo e com a possibilidade de usar todas as funcionalidades de smartphones, tablets e computadores online.

Mas apesar de ter o foco de oferecer uma conexão para um serviço específico neste momento inicial, a previsão é que a população brasileira também seja beneficiada pelo funcionamento do SES-17 também no seu dia a dia em um futuro próximo.

Omar Trujillo, vice-presidente de vendas da SES, diz que podem surgir parcerias no país para levar internet de banda larga para locais públicos. Ele exemplifica citando o fornecimento de uma melhor conexão nas escolas públicas, expandir projetos que levam wi-fi a praças públicas e também levar sinal para locais remotos do país onde a cobertura atual não alcança. 

O diretor de tecnologia da SES explica que o fato de poder direcionar o sinal para um determinado local garante o uso mais eficiente, isso otimiza o serviço e beneficia o usuário. "Ainda falta muito para oferecer banda larga para toda a população global; são 3,5 bilhões de pessoas com uma conexão ruim ou insuficiente", afirma Ruy Pinto.

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