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Novos medicamentos para tratar covid-19 avançam na fase de testes

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Novos medicamentos para tratar covid-19 avançam na fase de testes

Um dos ensaios em andamento é o soro desenvolvido pelo Instituto Butantan

Por Da Redação
Novos medicamentos para tratar covid-19 avançam na fase de testes
Foto: Reprodução

Alguns medicamentos para tratar a doença causada pelo novo coronavírus estão em testes. De acordo com o Clinical Trials Registry Platform, uma plataforma que reúne dados de ensaios clínicos em todo o planeta, mais de 2,7 mil estudos envolvendo tratamentos contra covid-19 foram registrados desde o início da pandemia, em 2020, dos quais 1,4 mil estão à procura de voluntários no momento ou já passaram por esta etapa.

Um dos ensaios em andamento é o soro desenvolvido pelo Instituto Butantan, que recentemente recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes em humanos. Os testes serão iniciados ainda em abril.

Além dele, outros tratamentos experimentais contra covid-19 avançaram nas últimas semanas e podem ser essenciais para reduzir o número de mortes em um futuro próximo, caso sejam aprovados em definitivo.

Soro do Butantan

O Soro do Butantan, que consiste em um líquido injetável composto por anticorpos contra o Sars-CoV-2, objetiva frear o agravamento da doença nos infectados, protegendo especialmente o pulmão, como demonstraram os testes feitos em animais, considerados extremamente efetivos pelo instituto.

A redução da carga viral nos pacientes e o combate a diferentes variantes do coronavírus também foram notados nas primeiras etapas. Com o início dos testes em humanos, será possível verificar a segurança, a dosagem ideal e a sua eficácia em um grande número de pessoas.

Coquetel anticovid da Roche

O coquetel está sendo desenvolvido pela farmacêutica Roche, ele está na fase 3, na qual será possível testar sua eficácia. Administrado por aplicação intravenosa, ele combina as substâncias casirivimab e imdevimab, que foram capazes de reduzir em 70% os riscos de internação e morte nos testes realizados em pessoas com possibilidade de agravamento do quadro.

Feito à base de anticorpos monoclonais, reproduzidos em laboratório a partir de anticorpos retirados de doentes que se recuperaram, o coquetel também reduziu de 14 para 10 dias a duração dos sintomas, apresentando efeitos colaterais em apenas 1% dos pacientes.

Molnupiravir

Criado pela Merck Sharp & Dome (MSD) em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics, o Molnupiravir é um antiviral de uso oral que age diminuindo a carga viral após o quinto dia de tratamento nos doentes não hospitalizados, segundo os laboratórios. Os efeitos adversos nos experimentos iniciais foram considerados “irrelevantes”.

Ele atua inibindo a replicação de vírus de RNA, como é o caso do causador da covid-19, e também se mostrou eficiente nos estudos em laboratório contra o MERS-CoV e o Sars-CoV-1, relacionados ao surgimento de sintomas da síndrome respiratória.

Antiviral da Pfizer

Também administrado oralmente, logo após o surgimento dos primeiros sintomas, o antiviral desenvolvido pela Pfizer começou a ser testado em humanos agora. Mas os experimentos in vitro resultaram em uma ação potente contra o Sars-CoV-2, de acordo com a companhia.

Este medicamento, denominado PF-07321332, é um inibidor de protease, enzima que faz o vírus se multiplicar no organismo. Ao agir nos estágios iniciais da infecção, ele impede a replicação do patógeno nas células, podendo ajudar a evitar o desenvolvimento de quadros mais graves.
 

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