"O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terra rica", afirma Bolsonaro durante discurso na Assembleia Geral da ONU

"O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses em 1500. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terra rica", afirmou o Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Ele é o primeiro dos chefes de Estado a discursar na 74° sessão da Assembleia Geral da ONU, por conta de uma tradição que vem desde 1955 onde o Brasil sempre inicia os debates. 

Ele ressaltou, durante o discurso, total apoio as comunidades indígenas e a exploração da Amazônia. "É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a Amazônia, a nossa floresta, é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado, a nossa soberania", disse Bolsonaro mostrando o apoio da representante Ysani Kalapalo, moradora do Xingu. 

Ele também afirmou que o governo tem "compromisso solene" com a proteção da Amazônia, e que a floresta é maior do que toda a Europa ocidental e "permanece praticamente intocada", o que seria prova, segundo o mesmo, de que o Brasil é "um dos países que mais protegem o meio ambiente".

"Em primeiro lugar, meu governo tem o compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil".

Além disso, o presidente declarou que o Brasil é um país aberto ao mundo e com vontade de trabalhar. " O país está preparado para assumir as responsabilidades que nos cabe no sistema internacional", ele ainda pontuou que a ação da esquerda no país trouxe prejuízos incalculáveis para todos os âmbitos da sociedade e que ele mesmo sofreu na pele toda essa influência.