OMS não atende pedido de aumento no doses ao Brasil feito por ministro da Saúde

País deve receber cerca de 10 milhões de doses até junho

Por Da Redação
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OMS não atende pedido de aumento no doses ao Brasil feito por ministro da Saúde

Foto: Reprodução/Olhar Digital

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não vai conseguir atender ao pedido do governo brasileiro para antecipar doses de vacinas contra a covid-19, Conforme havia solicitado o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. De acordo com as informações divulgadas pela coluna de Jamil Chade no UOL, nesta terça-feira (13). No novo cronograma de distribuição mundial de imunizantes publicado nesta semana, estima-se que o Brasil receberá um total de quase 10 milhões de doses até junho. 

Numa primeira avaliação, realizada em janeiro, a OMS já havia informado o governo brasileiro que enviaria entre 10 milhões e 14 milhões de doses. Por enquanto, a entrega chegou a apenas 1 milhão de doses ao país. Mas a entidade estima que haverá uma produção suficiente para preencher os compromissos com o governo até junho. Porém, não há espaço para um aumento de vendas, conforme pediu Queiroga numa reunião com a cúpula da OMS em março. 

No encontro, o novo chefe da pasta fez o apelo por um aumento de vacinas, antecipando as reservas que o país já havia feito por 42 milhões de doses ao longo de 2021. Ele também chegou a indicar a membros da agência internacional que o Brasil estaria avaliando ampliar as compras. Mas, pela nova previsão, o Brasil receberá 9,1 milhões de doses da AstraZeneca, com grande parte da produção sendo feita na Coreia do Sul.

Isso deve evitar os atrasos nas entregas de vacinas que estão sendo registrados quando as doses tem origem na fábrica do Serum Institute, na Índia, e que é a outra base de produção e abastecimento para a Covax. Além desse montante, o cronograma oficial confirma a declaração de segunda-feira feita pelo Itamaraty de que o país receberá mais 842 mil doses da Pfizer, por meio também da Covax. 

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