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Escolha recebeu críticas de ONGs, ativistas e até da brasileira Ana Paula Henkel
FOTO: Reprodução
O Irã foi um dos países nomeados para integrar a Comissão sobre o Estatuto da Mulher da Organização das Nações Unidas (ONU), mas a decisão recebeu críticas e indignação entre ativistas pela igualdade de gênero e organizações de defesa dos direitos humanos.
Uma das críticas foi feita por parte da UN Watch, uma ONG com sede em Genebra que monitora o trabalho da ONU e definiu a escolha como "absurda e moralmente repreensível".
“Eleger a República Islâmica do Irão para proteger os direitos das mulheres é como escolher um incendiário para chefe dos bombeiros”, afirmou no Twitter Hillel Neuers, diretor executivo da UN Watch.
“As Nações Unidas enviam a mensagem de que os direitos das mulheres podem ser vendidos em troca de acordos políticos nos bastidores, e decepcionou milhões de vítimas femininas no Irã e em todo o mundo que procuram proteção neste organismo internacional”, lamentou Neurs, falando num “dia negro paras os direitos das mulheres e para os direitos humanos”.
No Brasil, através das suas redes sociais, a esportista Ana Paula Henkel também fez críticas a escolha da ONU. "ONU elege o Irã para a Comissão dos Direitos da Mulher. Não, não é piada", escreveu.
Ao longo de muitos anos, a República Islâmica tem sido recorrentemente criticado em relatórios de organizações não-governamentais como Amnistia Internacional ou a Human Rights Watch, pela discriminação sistemática contra as mulheres.
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