Operação dos EUA na Síria contra extremistas deixa 13 mortos
O Pentágono afirmou que a missão foi um sucesso e não houve vítimas entre as forças americanas
Foto: Reprodução
Forças especiais dos Estados Unidos realizaram uma operação antiterrorista no noroeste da Síria nesta quinta-feira (3), de acordo com o Pentágono. O alvo seria um líder jihadista.
Até o momento, foram confirmadas 13 mortes durante a missão, incluindo 7 civis (3 mulheres e quatro crianças), afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma ONG que tem uma ampla rede de informantes no país.
Os militares americanos pousaram de helicóptero próximo à acampamentos de deslocados na cidade de Atme, na província de Idlib. Tiros e explosões foram ouvidos durante a operação, que durou cerca de duas horas.
Segundo a agência de notícias France Presse, o alvo foi uma construção de dois andares em uma área cercada por árvores e que parte do prédio foi destruída no ataque.
Essa é a maior operação de forças americanas na Síria desde outubro de 2019, quando foi morto Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo extremista Estado Islâmico, segundo Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
O Pentágono disse que forças especiais americanas "executaram uma missão antiterrorista durante a noite no noroeste da Síria" e "a missão foi um sucesso". "Não houve vítimas entre as forças americanas".
