Operação que mirou empresários bolsonaristas foi solicitada por Randolfe e não pela PF, diz site
Executivos, que cogitaram golpe de Estado caso Lula fosse eleito, foram alvos de buscas na última semana
A quebra do sigilo bancário e o bloqueio de contas dos oito empresários bolsonaristas que foram alvo de buscas na semana passada não foi solicitada pela Polícia Federal (PF). De acordo com o site Metrópoles, o ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Randolfe teria pedido "apuração série e aprofundada" sobre uma suposta relação dos empresários com o financiamento de atos antidemocráticos. Em um grupo de WhatsApp, os executivos citaram a hipótese de um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fosse eleito.
Os deputados petistas Gleisi Hoffmann (PR), Reginaldo Lopes (MG) e Alencar Santana (SP) também acionaram o STF cobrando providências sobre o caso, mas o senador foi o único a solicitar embargos financeiros.
Randolfe sugeriu ainda que os empresários fossem convocados a depor, que houve o afastamento dos sigilos bancários e de mensagens, o bloqueio de contas e as prisões preventivas.
Com exceção das prisões, Moraes atendeu a todas as medidas. O ministro também determinou bloqueio dos perfis dos empresários no Facebook, TikTok, Twitter, Instagram e YouTube.