O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta quinta (25) que cabe à equipe econômica estabelecer um cronograma para o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial. Isso porque o retorno do pagamento do benefício depende da aprovação de propostas dentro do Parlamento que são defendidas pelo governo no estabelecimento de um protocolo fiscal, como a Proposta de Emenda à Constituição Emergencial (PEC 186/2019), que tem gerado polêmica por prever a desvinculação das receitas da saúde e da educação, o que poderia diminuir a verba das duas áreas, conforme apontam os contrários.

A PEC Emergencial começa a ser discutida nesta quinta no Plenário do Senado e a previsão é que ela seja votada, em dois turnos, já na próxima semana, precisando ainda de análise da Câmara dos Deputados. 

Parte dos senadores entende que deveria ser votada apenas a parte da Proposta que trata do auxílio emergencial. Porém, existe temor em não atender à demanda da equipe econômica, que só deve decidir sobre o benefício depois da aprovação da PEC no Congresso.

Segundo Pacheco, há um consenso quanto à necessidade do benefício, que terá o formato e o valor definidos pelo governo. Questionado sobre quando ele poderá ser liberado, Pacheco falou que essa é uma resposta que todos querem. "Com a possibilidade de ser o quanto antes, mas isso também é um cronograma que precisa ser estabelecido pela equipe econômica e nós vamos ajudar a estabelecê-lo oportunamente", registrou.