Pacientes com Doença de Crohn podem participar de projeto de pesquisa; saiba como!

Aos detalhes.

Por Michel Telles
Às

Pacientes com Doença de Crohn podem participar de projeto de pesquisa; saiba como!

Foto: Divulgação

Dor abdominal, cólicas, diarreia crônica, fissuras e fístulas anais e perda de peso. Estes são os principais sintomas de quem tem o diagnóstico da Doença de Crohn. Apesar de não ter cura, a condição causa inflamação do trato gastrointestinal. E se você tem o diagnóstico, pode ser um dos voluntários para participar de uma pesquisa clínica, que está sendo realizada em Salvador, através da Cliagen – clínica do Grupo CITA voltada aos cuidados da saúde digestiva.

“Estamos recrutando adultos que vivem com a Doença de Crohn de moderada a grave. Trata-se de uma terapia experimental que combina dois medicamentos para uso potencial no tratamento dessa condição. Para poder participar é preciso que a pessoa seja diagnosticada com a síndrome há, no mínimo, três meses; estar com a doença ativa (avaliada com base no Índice de Atividade da Doença de Crohn); ter entre 18 e 65 anos de idade; e já ter tentado tratamentos que não funcionaram bem ou pararam de funcionar ou não conseguem tolerar os procedimentos terapêuticos”, detalha a médica gastroenterologista e líder do estudo, Genoile Santana.

A especialista conta que, caso o voluntário se qualifique à pesquisa e opte por participar, receberá o tratamento do estudo por uma duração planejada de 52 semanas (um ano). Ele também terá amostras coletadas para testes e passará por alguns procedimentos necessários (como colonoscopia) para avaliar a saúde e a doença. Além disso, precisará se comprometer a fazer uma visita de acompanhamento de 18 semanas após a última infusão de medicamento. Pessoas interessadas em obter mais informações ou descobrir se tem o perfil qualificado para a pesquisa devem entrar em contato através do número: 71 9 9957-8720.

Doença de Crohn

A Doença de Crohn pode surgir em qualquer parte do trato gastrointestinal, sobretudo na região inferior dos intestinos delgado (íleo) e grosso (cólon), sendo as mulheres as mais atingidas. O tratamento medicamentoso é, na maioria das vezes, a primeira opção, mas há casos em que o paciente necessita de intervenção cirúrgica, podendo ser abdominal ou anorretal. Essas intervenções são necessárias, por exemplo, quando há obstrução, perfuração no intestino ou fístulas anais. A médica Genoile Santana conta que a causa desta doença não é totalmente conhecida, mas estudos apontam para uma possível desregulação do sistema imunológico por interação de fatores genéticos, ambientais e de microbiota intestinal, levando à inflamação crônica do intestino.

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