De acordo com a Fundação Renova, responsável pelo processo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, a pandemia do coronavírus tem causado atrasos nas obras de recuperação na região

Segundo o diretor-presidente André de Freitas, em entrevista à Agência Brasil, afirmou que em janeiro a expectativa era chegar ao fim de 2020 com 85% do projeto concluídos, mas em março tudo mudou e foi necessário parar as obras, para evitar a disseminação do vírus na comunidade e entre os trabalhadores.

“Teve um impacto bastante significativo na nossa capacidade de operação nos reassentamentos. A gente mudou a estratégia. Como consegue ter menos gente na obra por questão de restrição do espaço e para operar sempre dentro das condições com segurança, focamos os esforços na infraestrutura. A gente espera chegar no fim do ano com 95% das obras de infraestrutura construídas”, afirmou.

A barragem se rompeu em 5 de novembro de 2015, deixando 19 mortos, destruindo comunidades e impactando dezenas de municípios na bacia do Rio Doce.